quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Felicidade..



Existem muitas coisas que não podem ser mais ou menos. Não existe mais ou menos grávida, mais ou menos verdade, mais ou menos infinito, mais ou menos inexistente ..., e enfim, mais ou menos felicidade. Ou se é feliz, ou não se é. Que fique claro que ser, é diferente de estar. Estar feliz é muito fácil. Ser, é outra história. E isso é diretamente proporcional ao que nós definimos como felicidade. Para uma criança, pode ser um brinquedo novo. Para uma adolescente, uma chapinha. Para um jovem, um emprego. Para um adulto, os filhos. Para os idosos, a vida. Pensando sobre isso, cheguei à conclusão que felicidade não é ter uma vida perfeita (apesar de esse ser sempre o meu sonho utópico). O que me faz feliz hoje, pode ser completamente diferente do que vai me fazer feliz amanhã, porque felicidade é um estado de espírito dinâmico, e só cabe a nós mesmos definir.. Mas ainda existem pessoas que constroem tantos impecilhos, e colocam a felicidade num lugar tão distante, e depois ainda tem a coragem de reclamar da vida, dizendo que nunca serão felizes.
Existe uma frase que diz: Não importam as circunstâncias. Um homem de verdade sempre cria as suas possibilidades.
Que desculpas você tem arranjado para não ser feliz? Falta de tempo? Falta de amor? Falta de dinheiro? Falta de atenção?
Felicidade não se compra com dinheiros ou com desculpas.Se constrói, as vezes com tijolos de lágrimas e certos sacrifícios, afinal, toda escolha é uma renúncia e isso é a vida. Seja feliz com quem você é e com o que você tem, nem que seja um sorriso em uma boca sem dentes...

3 comentários:

  1. Oláaaaaaaa Vim conhecer e amei!!
    Vou seguir, beijos...

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  2. Eis aí de volta a "minha Sayuri" singela, simples e perfeita. As vezes a "felicidade" está na palma da mão e ainda estamos reclamando... As vezes está diante de você, no entanto, você não quer abrir mão de coisinhas pequenas pra alcançar um bem muito maior...
    As vezes a felicidade estará nas coisas simples como comer hambuguer caseiro num apê simples com quem se ama...
    Ou brincar com a familia na praia.
    Enfim, vende-se uma felicidade intensa demais, mas no mundo real essa intensidade nunca é duradoura, mesmo assim a felicidade ordinária ainda é algo EXTRAORDINÁRIO.

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  3. Ser ou estar?
    Entende-se por “ser” um estado perene, imutável e fixo; e por “estar” uma condição dinâmica, flexível e transitória. Seria você, portanto, feliz?
    Você possui um propósito em sua vida e para atingi-lo se abnega de prazeres corriqueiros em prol desse objetivo maior, por isso deixa de dormir ou acordar tarde, sair com os amigos, ir ao shopping, assistir televisão, enfim, se priva de situações potencialmente agradáveis para se dedicar ao sofrimento de passar horas recurvada sobre um livro enorme de medicina, ou realizar trabalhos completamente desprovidos de lógica, ou até se martirizar constantemente por testes e notas. Contudo, possuindo um fim, o meio se justifica.
    Aí reside o foco a se tratar, não se restringe a ter ou não uma justificativa, mas sim, ao que se sente no meio do caminho. Se, como dito por você, a felicidade é construída através de “lágrimas e certos sacrifícios”, pode-se concluir que “o que a precede é o sofrimento”, certo? Logo, como poderia uma pessoa “sofrer” “sendo” feliz? Você chora de felicidade, ri de felicidade, pula, grita, desmaia de felicidade; a felicidade está impreterivelmente ligada ao “bem estar”, e volto a perguntar, você “é” feliz?
    A felicidade, na verdade, é um bem escasso e muito apreciado, e pela alta demanda e baixa oferta, tem um valor elevado, afinal de contas, quem não quer ser feliz? Em decorrência disso admitimos sofrer hoje para obtê-la amanhã, isto é, estamos dispostos a pagar seu preço.
    Poderia eu me considerar feliz porque estou melhor que as crianças da Somália ou que o meu vizinho? Claro que não! A felicidade é um sentimento, é uma fugaz explosão de algo bom, não é culpa muito menos pena. Se tornou tão comum ouvir o “não posso me sentir triste porque tem muita gente pior do que eu”, que até certo ponto há uma alienação coletiva que faz as pessoas se considerarem felizes pelo simples fato de não estarem morrendo ou terem comida à mesa. Um completo absurdo!
    Manter-se indiferente ou triste lhe motiva a vislumbrar o amanhã, procurando sempre só mais uma dose da pura e doce felicidade, sem nunca ofuscar sua capacidade de discernimento e jamais caindo em falaciosos devaneios coletivos.
    “Eu poderia viver recluso numa casca de noz e me considerar rei do espaço infinito...”
    Shakespeare, Hamlet

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