domingo, 5 de agosto de 2012

Minhas verdades



"Então essa é a minha verdade. Não gosto de lutas. Nem de novelas. Não gosto de ouvir músicas que não tenham letras inteligentes ou, no mínimo, interessantes. Ou melhor, minhas músicas preferidas nem letras têm. Não tenho medo de escuro, mas sempre durmo com um abajour aceso. Tenho fobia de barata e não gosto de matar mosquitos. Odeio quando jogam o lixo no chão, e tento fazer a minha parte por um mundo melhor. Palavras me machucam tanto quanto (ou ainda mais) do que atitudes agressivas. Não gosto de palavrões. Sou muito frágil físicamente.. e meu coração é mais mole que manteiga derretida. Sempre procuro acreditar no lado bom das coisas, das pessoas. Me recuso a desistir de viver e ser feliz, apesar de tudo. E continuo confiando, até que me provem o contrário. Gosto de obedecer a quem me conquistou por respeito e não por poder. Gosto de surpresas e sou viciada em carinho. Valorizo mais um abraço apertado, que um beijo na boca. Meus momentos preferidos do dia são logo quando acordo, e imediatamente antes de dormir. Necessito diariamente abrir as janelas e dar bom dia ao sol, deixando que ele me toque. E, se não respirar a suave brisa da manhã, ou se alguém atrapalha esse meu ritual, me sinto triste. Me divirto mais com papéis e canetas do que com sapatos e bolsas caríssimas. Me dou melhor com meus animais do que com muita gente que eu conheço por aí. Acredito em Deus, nos anjos, nos meus pais e no amor. E a cada dia, invento e reinvento meus lindos sonhos. E se eu pareço complicada.. bem..
Sempre existe uma tampa chata para uma panela torta..."

3 comentários:

  1. Sempre achei triste a história de procurar a tampa da panela. Porque se só existe uma tampa pra cada panela do mundo então, que saco. As chances de uma metade encontrar a outra em alguma esquina desse mundão seriam desmotivadoras. A brincadeira seria daquelas que, de tão difícil, nem dá vontade de brincar.

    Prefiro então dizer que somos como queijo e goiabada. Diferente da panela que perde sua funcionalidade sem a tampa, essa mistura gastronômica somente potencializa o lado bom dos ingredientes. O queijo, sem o doce, ainda continua incrível. O doce, sem o queijo, ainda é sensacional. Mas a junção dos dois cria um sabor absolutamente novo, que surge cada vez em que você morde um tequinho de cada. A junção não faz deles menos importantes, mas exalta o que cada um tem de bom. Se separados eles caem bem, juntos dá vontade de lamber os dedos.

    Então, digo sem peso que encontrei minha goiabada. Não que outros doces não serviriam – o gosto é bom com doce de abóbora, de figo, de carambola. Mas, pra mim, é especialmente bom com a goiabada. E pra isso, eu não preciso deixar de ser salgada e nem você de ser doce. Nossos sabores se completam.

    Porque a vida é incrível de qualquer jeito, mas se torna incrivelmente melhor quando temos companhia. Quando se acha alguém com quem dividir bons momentos. Mostrar foto é legal, mas ter alguém do lado presenciando aquele momento único com você é impagável. E, por isso, não tenho pretensões que você não queira se juntar a outros ingredientes durante a vida. Se o sabor deixar de ser bom, outras misturas precisam ser feitas. Não, não quero juras de uma combinação eterna. Amor, quando não cuida, é perecível.

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  2. Hm,Hm.. Gostei das tuas verdades.;)

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