quarta-feira, 23 de junho de 2010

Filosofando.. Vem!



Existe realmente o amor verdadeiro, cheio de paixão, ambíguo e eterno? Ou sempre uma das partes entra com o amor, e a outra com a necessidade? Será que eu sou a única "boba" ao querer encontrar "o cara" que vai me amar tanto quanto eu o amo.. e ao mesmo tempo, durante todo o tempo que vivermos? Se sim, vou continuar na minha busca solitária. Porque se eu tivesse que escolher, entre amar "um pouquinho menos", ou ser a parte que "ama mais", sinceramente não saberia o que fazer. O que seria melhor? Se contentar com um amor incompleto, ou nunca ter o prazer de amar inteiramente? Ahh.. Eu ainda acredito no amor. Aquele, cheio de paixão, ambíguo e eterno.. pelo menos enquanto dure. E tomara que um dia eu encontre um, que dure a vida toda.

Crédito da imagem: Antônio R. Costa & Evelyn.. Um dos meus amigos + apaixonados!

4 comentários:

  1. Aos loucos, um brinde!

    Não nascemos como todo, mas como parte... Surgimos como constante transformação, dentro ou fora de um ventre, da matéria que por si só não existiria. Somos frutos da conjunção de fatores que instintivamente se tornam unidade, que perpetuam a espécie, que nos geram... Essas unidades podem ter interesses afins, indiferentes ou conflitantes, culminando em “cardumes” ou “covas”. E assim, ao grupo nos vinculamos desde antes do nosso começo.
    Mesmo quando opta-se, posteriormente, ao isolamento, vive-se em grupo, pois não regride-se às cavernas. Do livro à roupa, da luz à casa, tudo vincula-se e surge como fruto da especialização de uma unidade dentro do grupo, e eis o louvor ao coletivismo e à vida em sociedade.
    Como a morte e as cavernas nos inspiram temor, resta-nos aprender a viver em grupo, e daí a necessidade de lubrificantes sociais, que ditam o falar, andar, comer, portar, etc. Desses o mais importante é a humildade, ou seja, o não oferecer risco, medo ou concorrência ao outro. Ao ser inteligente, implicitamente diz-se aos demais que eles são mais burros; ao ser bela, diz-se às demais que elas são mais feias; ao ter posses, diz-se aos demais que eles são mais pobres; ao ter músculos, diz-se aos demais que eles são mais frangos. Dessa forma, louva-se o rico que se porta de forma modesta, o inteligente que não revela os erros alheios e os “gordinhos” que não competem pelas melhores parceiras.
    Viver em grupo significa, portanto, anular sua peculiaridades e vantagens em busca da aceitação, e ser aceito requer adaptação aos interesses do grupo. Assim, fala-se de esteróides e vale-tudo na academia, de mulher e futebol no bar, de computador e vídeo game no cyber e de peitos e bundas no bordel. Procura-se sempre o grupo de maior afinidade, é claro, mas é interessante constatar que namoradas de jogadores, pilotos e lutadores adquirem repentino interesse por jogos, corridas e lutas, passando a prestigiar e acompanhar os eventos nas áreas referidas.
    Assim, se impreterivelmente estamos vinculados ao grupo, o isolamento não existe de fato e a morte nos amedronta, volto-me à defesa do INDIVIDUALISMO. O homem não deve anular-se e moldar-se em troca de aceitação, mesmo que isso resulte na substituição dos elogios e cordialidades, por críticas e ofensas.
    Tomo que o “impossível” tende a ser uma visão coletiva, que só se sustenta até enquanto não aparece alguém com convicção suficiente para torná-lo “possível”. As tarefas difíceis e os “sonhos” tendem a ser descartados pelo pragmatismo da vida em sociedade.
    Deve-se, então, brindar à “loucura” dos diferentes, das “metamorfoses ambulantes”, dos que fogem aos dogmatismos do meio. Sem esses ainda estaríamos queimando bruxas, rezando em latim, seríamos politeístas e geocentristas, os microorganismos seriam lendas, antibióticos heresias e democracia e república seriam nome de salgadinho. Sem os loucos nunca teríamos transposto o estado de pensamento teológico e metafísico para o científico.
    Diariamente deve-se pensar no impossível, nos sonhos, sem abandoná-los, sem importar-se com o que digam, ou com as críticas que deles derivem. Falta às pessoas mais segurança, confiança, personalidade, vontade, criatividade, INDIVIDUALISMO... Qual o problema de ser um hexágono ou até um dodecaedro num mundo de quadrados e bolas?
    Em síntese, mesmo que o mundo diga que não, permaneça com o SEU sim. Acredite nos seus sonhos, objetivos e no seu príncipe encantado. Quanto mais difícil a meta e mais longa a jornada, maior será a recompensa, ou talvez a queda, mas certamente não haverá o arrependimento de não ter lutado por seus ideais, ou de ter se contentado com o não desejado. Tropeços sempre farão parte dos trajetos mundanos, o fundamental é manter o equilíbrio, permanecer caminhando e preservar a convicção em seu objetivo.

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  2. Amorrr, onde está o amor?... ahhh Sayuri, as pessoas são diferentes, seu amor nunca vai ser igual ao do seu amado,mas isso não quer dizer que um sentimento é maior que outro,somos tao singulares que até mesmo a forma de expressar um sentimento é diferente que dirá então senti-lo, tentar medir se a quantidade de amor é equivalente ou quem ama mais é bobagem, os seus sentimentos só dizem respeito a você e nimguém poderá medi-los nem mesmo você,o que realmente importa é o que vc faz a respeito...
    E no final das contas pra quem ama isso não faz a menor diferença vc ama porque ama, como diria Leleu de Lisbela e o prisioneiro, nimguém ama por tabela.
    Eu também acredito no Amor, mas talvez o meu ideal de amor seja um pouco diferente do seu, ahh não busque o amor esperando retribuição equivalente, porque se o amor assim se contentasse bastaria um espelho para nos apaixonarmos.
    Ame as pessoas do seu jeito e deixe elas ti amarem da melhor forma que elas conseguem.

    AHH quem lê pensa até que entendo...^_^""ah, como gostaria de dizer que essa sabedoria é fruto dos anos vividos XD...mas sou nova, e um dia quem sabe, eu não escrevo com a (in)certeza que a vida me trará.

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  3. Quem le pensa, que quixotesca! Eu porém digo: Que inspiradora.
    Mas, como diria o poeta...rs

    Para viver um grande amor antes de tudo é preciso coragem...mas é bom manter os pés no chão... pois na ânsia acabamos nem tocando nas nuvens.

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  4. Que lindo!!!!!
    amei os créditos da imagem...
    saudades de tu japa Poderosa... uiheiuehieuheiuehiueheiheiueheiuheiueheiuhe

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